comunista desejosa de glamour hollywoodiano. anarquista com apego material a coisas emocionais. plagiadora que exige direitos autorais



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

a modelo é viva parte II







Pra que esse nariz tão grande? O artista está ausente? De quem são essas rugas? Gastei já a primavera do meu tempo? Quem é você? Será mais nobre em nosso espírito sofrer pedras e setas com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja, ou insurgir-nos contra um mar de provações, e em luta pôr-lhes fim? Quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha? I wanna be a rock star? O mesmo personagem? As facas Guinsu conseguem cortar as meias Vivarina?
Será que eu vou virar bolor? E o que eu faço com meu umbigo? E eu sei lá o que é o arroz?
Que sei eu do que serei eu que não sei o que sou? Posso me levantar um pouco? Nada de novo senhor Axelrod Silva? Fazer algo completamente diferente é vaidade de ator ou é o contrário? Quero ficar a mercê da platéia? Ou jogar cocô na audiência como o chipanzé? Uma dramaturga que só escreve pra si mesma é o que? Atriz ou egocêntrica? ou isso quer dizer a mesma coisa? O-verdadeiro-ator-é-o-que-se-doa-inteiramente-ao-personagem?[1] A artista está presente? Um artista não deve se apaixonar por outro artista?
Um artista deve ser erótico? O que faço com meus papéis? Where´s my mind? What else should I be? What can I say? Que hecho yo para merecer eso? A modelo é viva?[2] Tem gente que ainda grita que tudo vai dar pé? Um ator deve sofrer? Aquilo é verdade absoluta? Vai dar pé? Cadê meu disco voador? O roque errou? Que camisa eu visto? Que bandeira eu dou? Que refrão eu decoro? O que é isso, meu amor? Será que eu vou morrer de dor? E agora, José? Onde é que está meu rock’n roll? Pra que esses olhos tão grandes? Toc toc? Quem é? Aonde tudo isso leva? Não pode adivinhar? Você falou comigo? Tem mais alguém aqui? Quem? Como vou saber? Porque pergunta? Fala sério? Isso foi retórica? Dom Sebastião virá? Ruiseñor! Ruiseñor mio, aun cantas?
E se eu perder a pose?

[1] A modelo é viva. E ela dói. Dói mesmo. Não sou modelo pra ninguém. Vai lá e rascunha algo melhor de mim. Consegue? Também não? Pois é. O barco é o mesmo. Mas ali na nave sozinha, eu brinco de não ser. E não é assim. A todo o momento gritando pra ser e ali... eu sou?
[2] Marina Viana é atriz em Belo Horizonte. Tem o nariz grande. Sem nenhum milhão no banco, nenhum sucesso de bilheteria, nem um milhão de cópias vendidas (!?). É uma profunda conhecedora de nada. Só de Beatles. Mas quem não é? Posa como modelo vivo na Escola de Belas Artes pra ajudar no orçamento da casa. Atriz e “modelo”, formada na UFMG em Artes Cênicas, escreve manifestos e plagicombina canções alheias. Também se formou em História, mas nunca exerceu a profissão...









segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A modelo é viva. E ela dói. Dói mesmo. Não sou modelo pra ninguém. Vai lá e rascunha algo melhor de mim. Consegue? Também não? Pois é. O barco é o mesmo. Mas ali na nave sozinha, eu brinco de não ser. E não é assim. A todo o momento gritando pra ser e ali... eu sou?

who o o o o o o

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

piti

Pitiríase Rósea (22-09-2011)
Começa com um pequeno ponto rosado e ressecado no meio. Que cresce em uma semana, se transformando em uma mancha com contornos avermelhados. Mais uma semana, a pitiríase se alastra por todo o tronco, barriga, costas, pescoço.
Não há tratamento. É só cuidar com carinho, hidratante e um pouco de sol que a pitiríase vai embora.

Choro sem motivo
Conheça com uma conhecida dor no externo. Ofegante. Você respira com dificuldade, o externo tá pressionado emocionalmente por um motivo difuso. Você acordou com uma musica que não sai da cabeça. Você franze a testa, semicerra os olhos, encurva a boca pra baixo, volta a ter 5 anos e sente saudade de mãe. Liga pra namorada e chora.
Não há tratamento. É só cuidar com carinho e comprar um macaquinho que bate tambor na padaria que o choro passa.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Amores de minha vida,amigos do meu coração, não me esqueçam nessa tarde de sexta. Sou só uma cabeluda hermitando em casa com a história do Brasil no peito. Digo o peito porque dói. E digo Brasil, porque me disseram desde pequena que dentro desse mapa é tudo um povo só. Dolor em português.
05/2011

Poema para um museu.

Quero comer quero mamar quero preguiça.
O rio é um dragão na memória da gente.
Já sinto saudade de um dragão que não vi.
Eu não vi o mar eu vi a lagoa?
É essa a história.
Não consigo te cantar como te desejo.
Você fica aqui como uma herança de saudade.
Em tempo de estio.
Não te tive.
Nunca te tive como sonhei.
Só um lamento no meio da tarde.
O amor é cego Ray Charles é cego Steve Wonder é cego
E o albino Hermeto não enxerga mesmo muito bem.
Engraçado como o coração aperta quando o Caetano canta
Rio eu quero suas meninas
Vida besta meu deus.
12/01/11

Meu romantismo chega ao ápice da incompreensão. Completamente desequilibrada. Antes do espasmo da madrugada, quando acordo chorando e assustada, quando a garganta fecha num um susto de morte. Descubro que tenho que acordar de novo. Não posso deixar que isso tome conta de mim. A todo o momento, acordar assustada.

Sim, eu tenho apnéia.
Sim eu estou deprimida. Mas logo logo, acordo assustada.
28/05/11

Um livro?

Uma moça, atriz, que briga feito uma revolucionária anacrônica redundante de merda. Vai escrever um punhado de letras e imprimir no papel?

Papel?
Livraria? Drummond, você não se expôs tão cruamente...
Na livraria?
Por isso eu queria ser atriz. Por isso.
Vai ser gauche na vida e se expor na livraria??
Ahh!
A sombra dos pelos do meu cu trancadinho iluminado!
Se precisar eu mostro.
Tava até preferindo...

Mas e o livro?
28/05/11

Da série MPB II

Nasci na pseudo-urbana BH dada a bucolismos etílicos do passado.
Nasci na pseudo-roça BH e fui dada desde nova a quartos fechados como criança de apartamento.
Cresci, e não venci.
Cá estou eu tentando escrever alguma coisa.
Não encrenca que esse pessimismo é pura ironia.
Não que eu te deva explicações.
A verdade noves fora,
+ 2 e dois são cinco.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

frustração dos anos 10

Paulo Autran disse certa vez:
Sou apenas um homem de teatro. Sempre fui e sempre
serei um homem de teatro. Quem é capaz de dedicar
toda a vida à humanidade e à paixão existentes nestes
metros de tablado, esse é um homem de teatro.
Nós achamos que é preciso cantar – Agora, mais
que nunca, é preciso cantar.

BUT I DON'T PLAY GUITTAR!!
BUT I DON'T PLAY GUITTAR!!
BUT I DON'T PLAY GUITTAR!!
BUT I DON'T PLAY GUITTAR!!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

nem alice nem clarice

Um dia de bola pra frente (título em mutação) (tema provisório) (fora de foco)

Dia 12 de Julho
Quero uns óculos de aro redondo, mas cancelei meu oculista.

Dia 13 de Julho.

10:30 AM
Fiz café. Fumei. Abri o Facebook.

10:45 AM
Hoje é dia do roque.

11:00
Tenho que começar a escrever sobre o projeto de Intercambio grupo de Curitiba amigo. Diálogos afetivos. Como montar minha capa de Sgt. Peppers parte II.

12: 00
Voltei pro Facebook. Eu não sei de nada. Eu não sei de nada. Eu não sei de nada. Postei uma mensagem pra Fidelis. Cancelei o angiologista, ainda corre sangue em minhas veias. Mas não sei de nada não... sei não.

13:00
Cancelei meu dentista. Vou ficar em casa escrevendo. Sem nada me interrompendo o fluxo de pensamento. Acho que vou cancelar com o Rodrigo também mais a noite. Meus dentes estão entortando novamente. Meu dentista freqüenta o Minas Tênis Clube...

13:30 Já que vou ficar aqui vou fazer mais café. Não trabalho hoje. Hoje vou escrever.
Tinha que faxinar a casa, mas acho que não vai dar... esqueci de por o lixo pra fora. Vai dar bicho.

14:12
Saulo postou Gal cantando Vaca Profana pra mim. Achei bonito. Sintomático. Leu meus pensamentos. Falamos de sintonia. Para Saulo, com amor. Leite bom pra todo mundo. Eu é que num vou ficar azeda por causa dos caretas.


14:30
Mas uma Gal. Uma explicação. Musica de Bob Dylan, versão de Caetano. It´s all over now baby blue, os alquimistas já estão no corredor. Junte tudo que você conseguiu por coincidência. Fico pensando, pensando. Explica pra eles Abelardo: meus filhos eu estou aqui pra confundir, não para explicar. Eu não me entendo. Brisa postou um fado. Eu não me entendo.

14:47 Fui pro meu quartinho dos fundos. ZONA. Um chapéu coco vermelho, um maiô de lantejoula verde e amarelo, uma saia de filó preta, resolvi escutar vinil, pus bob dylan, o único que tenho do moço. Ponho o mesmo lado B que escuto desde os 15 anos. É como se ele se resumisse naquelas 5 musicas e terminasse ali, no meu quartinho dos fundos. Não é verdade, mas é um pouco. Dylan pra mim é esse cara que escuto o mesmo lado B, de um disco velho empoeirado e aranhado em rotação lenta, pq minha vitrola é lenta, enfim.
Enfim. Ele é isso pra mim. Porque eu não o busquei com toda a minha intensidade juvenil. Hoje fica difícil, o mundo não parou lá fora, a pesar de previsível, o mundo urge, e dylan canta pra mim just like a woman, chega. Vamos voltar ao que interessa. Não vou arrumar essa roupas em cima da cama, esses livros desordenados na estante, na cadeira e na cama também. Yes she d. Tirei a agulha do disco. Voltar pro computador.

14:55 Tem uma lesma na cozinha. Pego um papel pra tirar ela de lá. Ela tem um rabo interssante. Ela olha pra mim e diz:
Quem é você?.
E eu respondi: “Eu — eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento — pelo menos eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então
Vou filmá-la. Filmo a lagarta com o celular. Me despeço.

15:00 ZONA AUTONOMA TEMPORÁRIA
Releio em PDF, esse clássico juvenil/universitário. Sempre li fragmentadamente e temporáriamente sem concluir. Não conclui agora tb. Recebi um telefonema da rede minas. Convite pra ler no porgrama “na estante”. Mas eu já fiz... “você tem algume pra indicar?
Não tenho nada guardado dessas coisas de TV, entrevista, leitura... nada. Eu devia ter. É importante, né. Um composite, um videobook...HAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAH

15:16
Principais levantes da História do Brasil. Google responda-me.
Acendi um incenso. Incenso dos milagres, realiza o impossível. Vou focar.
Xuxu? Chamei marina no bate papo. Ligo pra ela “tanta coisa pra fazer, vontade de fugir”, “foge, xuxu. Vem pra casa” falo rindo, sabendo a resposta, mas com verdade. Com vontade.
Vem pra casa.

17:00
Zona Autonoma temporária.
Diálogos afetivos.
A verdade do cerrado conclama amigos fora do eixo prum chá na esquina.
Nosso lado A toca Clube da Esquina. Sentados no meio do asfalto viramos o disco.
Dama Indigna reza à santa padroeira: nossa senhora da bad trip.
Sou só uma idiota reivindicando memória, sozinha. Parece que batalhei idéias, conceitos, fé, desejos, sozinha. Ninguém ta nem aí pra minha ladainha. A não ser que ela saia de outra língua. Na terra de padroeira NOSSA SENHORA DA BAD TRIP.

21:00 aquela lagarta...

21:21
Escutando Patti Smith. Conheci Patti depois de velha. Só fui entender toda a idiotice do Punk aos 25. Patti é tão cristã. Pomba de Woodstock, desde o Hotel Chelsie, curando deprÊs de Janis Joplin, pra musa do punk.
Todo mundo pensa que é Fernando Pessoa. Diria Ana Cristina. Não sou nada. Meu coração é muito pequeno.
Patti Smith...
Nada não.
A vanguarda do cerrado, a dama indigna do sertão, a pomba de Woodstock, e da esquina libidinosa, histero-histriônica que chora exessivamente, la cantante do horto, hermana de medusa, a mulatto, an albino, a mosquito, my libido, yeah, dentada das montanhas, a criatividade distraída, nome apelativo inventado por necessidade minha.


22:00
Não devia ter jogado a lagarta no lixo. Bebi alguma coisa, fumei depois, e tudo voltou ao normal.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Fica tudo assim. Pelos coco. No meio do caminho. Torto. Fragmentado. Solto. Cagado. Porco. Raso.Tenho duas mãos, o ciúme do mundo e nada de conhaque. Só muita vontade de muito a ponto de num dar conta de nada.
Não
Sô poeta não
Num precisa me olhar com essa cara
Num precisa questionar de onde eu venho
Sô só uma moça insegura, que precisa escrever e não tá criativa hj.
Mas escreve mesmo assim.
Pois é o risco é meu.
Fui eu que armei a cilada pra mim.

....

Olha a minha fuça...
Olha que boneca
Não existe bruxa
Mais formosa
Ié, Ié, Ié.

Lindona!!!!!
(musica da cuca)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

2011-07-26

Hj não existe uma canção que me faça estar em casa. Hj nenhuma canção é minha casa.
Todas alheias, mais dos outros que minhas. A todo momento a prova concreta, não há nenhuma canção que me conforte nessa tarde de 2011 em que se conclui que sou uma idiota. Completa.


2011-07-29
historiadora sem rigor académico. é melhor que idiota... não... continuo idiota.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Estamos no centro do insolúvel
No estoy curada
Nublai minha visão da noite da grande fogueira desvairada
Tomorrow never nows
This is the end
O sol ha de brilhar mais uma vez

I read the news today oh boy!
Frases de fim de mundo. O meio do caminho.
Você não sabe o meu lado ocidental então, vamos lá:
Biquíni, lantejoula, brasa, Brasil, malaco, maloca, maconha, mambembe, vagabunda, cadeia.
Oh look at all the lonely people
She´s aint got nothing at all
Bazar
Bazaar, bazaar, bazaar o meu coração.

Um chinelo havaiana
Um vinil do Raul
Uma senhora de biquíni
Trabuco
Trambique
Trapaça
Me falta palavra
Me falta canção
Quem me dera se cantor
Quem me dera ser tenor
Quem me dera ser um peixe

How does it feel

Sem um cigarro ninguém segura esse rojão
Laia. Laia.
Fundo de quintal
Mussum
Bussunda
Palhaço de televisão
Eu sou daqui
Eu nasci assim
Vou morrer assim
Tempo tempo tempo tempo
Time is on my side
Yes it is
Iê iê iê
OH ME
Ai de mim
Não sei aonde eu quero chegar
Me falta
Me falta
A beleza reside na falta
Quem disse isso?
Saudade
Vontade
Tem sol lá fora
Cadê a noite?

segunda-feira, 18 de julho de 2011


Antony Freestone, Portrait de Madame Helga Dubuc sous la forme d’un remake du portrait de Sylvia Von Harden par Otto Dix, 1987



barbiemamuse.com







http://www.1campainha.com/

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A polêmica do cerrado

Jornal O Tempo


Orlando Orube escreveu sobre nós. Não concordou com a Primeira Campainha ter ganhado o prêmio de melhor texto inédito. (segue no final da nota, o texto dele). Estou respondendo...

Caro senhor Orlando Orube, viva a diversidade, a diferença e a liberdade de expressão, o senhor tem todo o direito de manifestar sua opinião. Nós também. Segue a nossa:



SOU MOLEQUE SIM!

MEU JEANS É RASGADO SIM!

SOU A DAMA INDIGNA DAS ALTEROSAS, MEU SENHOR!

SINTO SE TE AFRONTO, SOU DE OUTRO TEMPO, CRESCI EM OUTRO TEMPO, ESCREVEMOS EM OUTRO TEMPO!

EU ESTOU EM BELO HORIZONTE E FAREI BARULHO O QUANTO PUDER.

Muitos amigos meus saíram desta cidade, mas nós batemos o pé. Vamos ficar aqui e bater panela desde as alterosas. As idéias estão aí. Ovo de Colombo. Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?

Ditadura nunca mais! A vida não se resume em festivais!

No dia 15 de Junho de 2011, o primeiro prêmio do SINPARC dos anos 10, a minha geração esteve no palco. Muitas vezes. Gente com quem convivi, estudei, trabalhei, gente que se formou na escola de teatro da UFMG.


Portanto é inegável a importância que esta escola, (tão jovem quanto nós) tem para esta cidade de horizontes montanhosos onde gorjeia Lô Borges e eu também!


Vocês não estão entendendo nada! Diria Caetano. Bundamolice! Diria Lobão.

Sou só uma moça latindo à mera cana sem dinheiro e sem banca, e sei que assim falando pensas que esse desespero é moda em 2016, mas deixa eu cantar que é pro mundo ficar odara, e tem gente que grita que tudo vai dar pé! Mas ah! VAI DAR PÉ... e eu não vou parar, não vamos parar, estamos aqui. Estamos em Belo Horizonte!

E quem será esse desgraçado dono dessa zorra toda? Tem dono? Num tem dono não!

Todo mundo tem arquivo! O cntrl c cntrl v quem faz é você! Por um pensamento auto sustentável: vomite e coma de novo.






Primeira Campainha



Ano 1 da deglutição do B(ob)ispo S(ponja)rdinha



(texto de Orlando Orube)

Considerações sobre o Premio SINPARC:



Estou triste, fiquei triste e não sei por que todo mundo engoliu o

deboche das moças que obtiveram o premio de dramaturgia adulta.



Sinto me isento para comentar, pois esse ano eu particularmente não

concorri a nada, e mesmo que o tivesse feito acho que não ficaria

calado.



Ir ao palco e jogar na cara de todo o mundo que o texto foi o premio

ao “Ctrl c, Ctrl v”, admitindo que o texto foi tudo colado de diversos

textos de outros autores, foi a maior afronta que já vi em muito

tempo. (E o premio deveria ser revisto pela comissão).



Acredito que os textos que não tem um autor reconhecido

individualmente ou inserido no meio de um grupo de criação coletiva

não devam concorrer a esse premio a exemplo de outras categorias, e

sim ao premio revelação, já que ele agora é multidisciplinar.



O premio SINPARC é e deve ser uma homenagem a produção profissional e

aos profissionais que de ela participam, e por tanto em todas as

categorias além do desempenho eventual de um artista deve-se respeitar

também o passado de todos e dar um peso a isso, não é legal dar um

premio a quem ainda não demonstrou nada e pode ter tido um dia feliz

ou ser simplesmente ele o que está no palco, sem criação nenhuma de

personagem.



Outra coisa:

Longe estão às datas em que o premio tinha glamour, hoje assistimos a

um bando de moleques mal arrumados debocharem (até politicamente) de

todos nós. E o pior é que ninguém fala nada, Rômulo, me ajuda cara,

você é um guerreiro, não deixa a coisa desandar por conta de uma

democracia falsa e risonha que em nada ajuda a nossa instituição.

Assisti na rua após o evento essa molecada morrer de rir de nós, que é

isso!



Respeito é bom, e eu gosto dele em qualquer situação.



Orlando Orube

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Da série MPB... parte I

Música Pra Bicho grilo
Musica Para Baixinhos
Musica Para Baranguinhos
Musica Para Bonitinhos
Manifesto Pro Burca
Musica Pré Baratas
Musica Para as Batatas
Manifesto Perfeito Baitolo
Música Pós Balzaquianismos
Melodia Pós-moderna Brasil
Minas Paralelepípedo Barranco
Musica Pra dar Bandeira
Música Pra Baba-ovo (nenhum pegar carona no seu rabo)
Marina Pereira Banana
Música Para Bichas
Música Para Botas
Maçã Pêra Banana (uva salada mista)
Melancia Parte para o Bulling
Maluco Para Beleza
Musico Pobre Brasileiro
Marchinha Pasmada de Bairro
Marcha Pro revolucionária do Bando do Apocalipse
Madonna Palavrão Bunda suja
Marina Prolixa Boca Suja
Marina Piano Bar
Minha (terra tem) Palmeiras (de onde fugiu) Belchior
Mambembe Puta Bacamarte
Maxixe Pró Beto Guedes
Mambo Pré Bituca
Musica Política Barroca
Metal Punk Bolor
Musica Prolixa Bahiana
Mel Puro de Berlandia
Meu Pó é de Breu
Mentiras Para (grendes) bostas
Metateatro Para baleias
Mandinga Para boiar
Melodia Penteando Brasilienses
Melo Pop com Balangandã

sexta-feira, 29 de abril de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sou a verdade do cerrado. Movimentos subversivos e arroz com pequi, Joca Ramiro e Zé Bebelo. Meu nome é Diadroim. Oi suindara! Novas histórias nas Alterosas. Milton é foda, Caetano é foda, lobão tem razão e o rock errou. Jesus morreu pelos pecados de alguém. Semana santa acabou ontem. Todo compositor brasileiro é um complexado menos Tom Zé. O Deus morto passou e as janelas vão se fechando, alguém me diz que tem cheiro de manjericão. Si. God is a concept... Eu acredito em todo mundo até que me provem o contrário. Inclusive em mim! Sou Diadorim, ou Dionísio, se preferir, o sertão vai virar mar. Desculpe baby, não vou brincar com você...? Onde é a gloria? Todo compositor brasileiro é um complexado menos Tom Zé.
Narrativa/folhetim de uma pós-anistia, pós-madonna, pós AIDS e o caralho, na era gaga, lady gaga, radio goo goo. O que é radio? Blá.
Bla
Bla
Bla...
Bah!

Parêntese.

Ta tudo cinza. Ta tudo cinza sem você. Um misto de ironia constante com uma eterna dorzinha malacabada. Saudade.
Tomei cachaça demais ontem e o hj o dia deu em chuvoso...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

eu sou a verdade do cerrado.

quinta-feira, 3 de março de 2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

uivinho

Faz sol lá fora.
Cadê a noite?
Cadê Belo Horizonte?
Eu desprezo Belo Horizonte ou Belo Horizonte me despreza?
Eu estou com você!
Eu estou com você Carl Solomon
Eu estou com você Marina Arthuzzi
Eu estou com você Mariana Blanco
Eu estou com você 171
Eu estou com você Beto Guedes
Eu estou com você Caetano
Eu estou com você João e Ana Lee
Eu estou com você Mayombe
Eu estou com você Gil esper
Eu estou com você Rodrigo
Eu estou com você Glauce Guima
Eu estou com você Vidigal
Eu estou com vocÊ Capeta do Vilarinho
Eu estou com você Junia pereira
Eu estou com você Tom Zé
Eu estou com você Geraldo Peninha
Eu estou com você Belo Horizonte.

Qual foi o primeiro livro da coleção "Primeiros Passos" você leu?

O que é anarquismo?
O que é PUNK?
O que é Rock?
O que é umbanda?
O que é etnocenologia?
O que é hippie?
O que é tropicalismo?
O que é pór-moderno?
O que é existencialismo?
O que é feminismo?
O que movimento antropofagico?
O que é o que é?
O que será amanhã?
O que é yuppie?
O que é geração x?
O que é glam?
O que é homossexualismo?
O que é troca troca?
O que é educação?
O que é sadomasoquismo?
O que é socialismo?
O que é capitalismo?
O que é marxismo?
O que é socialismo utópico?
O que é nazismo?
O que é sionismo?
O que é machismo?
O que é ética?
O que realismo fantastico?
O que é realismo maravilhoso?
O que é 1968?
O que é Berlim Oriental?
O que é o rock vai salvar o mundo???

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

correr,gritar e rolar no asfalto. Eu quero é botar meu bloco na rua.

Todas as manhãs. Todas as manhãs. Penso em tanto e nada. E de repente. Nem útero nem baço. O externo já era pra ser normal. Não sou boa de versos. Só quero aparecer. Só quero estar lá e não me pergunto porque. Um beijo seu. Um brilho no olhar. Um encontro concreto sem historinha. Ouvir e não imaginar. Ver e não. E não. Um momento de felicidade ou de intensidade. Sentir viva e sangue correndo. Sem passado, nem futuro. Correr, gritar e rolar no asfalto.


morangos, açúcar, branco e blue. te quiero.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

balada sem cura

Balada sem cura


No estoy curada
No estoy curada
No estoy curada

Foi assim
Eu queria tudo
Eu queria tanto, e eu dei tudo.
E me cobraram tudo
E ficou tudo no meio do caminho
Tudo massacrado por todos
Nós todos.
cansada, cansada, cansada
Na vontade de açambarcar o mundo com as pernas e acabar por recriá-lo nas coxas!
Não há espaço pra coerência
Tensões de cismas crises e outros tempos
Está vetado qualquer movimento, bloqueio
do corpo ou onde quer que alhures, bloqueio
Bloqueada.
Bloqueada, agora nesse instante.
Mas eu digo!
Eu não vou morrer! Ouviu?
VOCÊS NÃO VÃO ME VER MORRER

No estoy curada.
Eu tenho minha dor
minha alegria
minha medida
No estoy curada e
Não vou morrer!!

Se eu chutar esse balde, você vai estar lá pra receber?
Quem vai ser minha pietá?
Poliana que sou
Nossa senhora vive em mim e toma chá com a rainha de copas.
Cortem-lhe as cabeças! Eu grito. Já duvidando de mim.

Mas minha doença cresce a cada instante!
E vou continuar errada
E não te espero perceber e pedir desculpas

Eu to indo
Eu vou
Fui.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Rio de Janeiro é um dragão

Acabo de voltar do Rio. Minha primeira manhã em terra de São Sebastião crivado eram sete horas da manhã, não tinha cristo na janela, porem mar. Do alto do Vidigal. Um sol que me fritava e derreteu minhas energias. Estranho o seu cristo rio. Eu não vi o cristo. E não vou dizer que o mar não me importa. Ele me deu um nome, mesmo sendo o motivo de eu me chamar Marina, ser por causa de uma correspondente alemã com o mesmo nome com quem meu pai compartilhava alguma solidão na adolescência. Me chamo mar. Eu jacu das montanhas. Taurina bocó. Me chamo mar. E ele é bonito, e bravo, e eu me importo mesmo a lagoa insistindo aqui em mim. No rio o sol te incha e eu não posso beber como uma mineira semi-alcoólatra de verdade. Parece que o rio não combina com rock n’ roll. Não combina com musica triste (de letra estrangeira). Parece que o rio já toca musica sozinho. O rio é um grande clichê. E eu gosto de clichês. Mas desta vez parece que não nos demos bem. Num janeiro escaldante e praia do Leblon. Fui tomada por desejo de estar em casa. Minha visão da noite da grande fogueira desvairada absolutamente nublada. Não me venha com baixo gávea.
Quando morei na Espanha eu sentia saudades do rio sem nunca ter morado lá. Cristo redentor-braços-abertos-sobre-a-Guanabara-estou-morrendo-de-saudades fazia muito sentido pra mim.
Estranho? Não né?
Rio de Janeiro é um dragão. Não sei se conhece ou vive no paraíso. Mas é um dragão de ladeiras-civilização-encruzilhada, cada ribanceira é uma nação e aquela história toda sempre tão cantada que faz com que as pedras e a mata atlântica e os biquínis toquem MPB só de espiar. Cariocas são histéricos. Eu gosto de histéricos. Eu rio. Rio de Janeiro é um dragão na memória da gente. Hoje estou com espírito de comédia. Demorô. Já éh. Manero.