comunista desejosa de glamour hollywoodiano. anarquista com apego material a coisas emocionais. plagiadora que exige direitos autorais



segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

balada sem cura

Balada sem cura


No estoy curada
No estoy curada
No estoy curada

Foi assim
Eu queria tudo
Eu queria tanto, e eu dei tudo.
E me cobraram tudo
E ficou tudo no meio do caminho
Tudo massacrado por todos
Nós todos.
cansada, cansada, cansada
Na vontade de açambarcar o mundo com as pernas e acabar por recriá-lo nas coxas!
Não há espaço pra coerência
Tensões de cismas crises e outros tempos
Está vetado qualquer movimento, bloqueio
do corpo ou onde quer que alhures, bloqueio
Bloqueada.
Bloqueada, agora nesse instante.
Mas eu digo!
Eu não vou morrer! Ouviu?
VOCÊS NÃO VÃO ME VER MORRER

No estoy curada.
Eu tenho minha dor
minha alegria
minha medida
No estoy curada e
Não vou morrer!!

Se eu chutar esse balde, você vai estar lá pra receber?
Quem vai ser minha pietá?
Poliana que sou
Nossa senhora vive em mim e toma chá com a rainha de copas.
Cortem-lhe as cabeças! Eu grito. Já duvidando de mim.

Mas minha doença cresce a cada instante!
E vou continuar errada
E não te espero perceber e pedir desculpas

Eu to indo
Eu vou
Fui.

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