comunista desejosa de glamour hollywoodiano. anarquista com apego material a coisas emocionais. plagiadora que exige direitos autorais
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Escrito numa noite de segunda, 20 de julho de 2009.
Era sábado. O cinema estava fechado. Naquele dia não ia ter matinê. Daí eles foram pra lá.
“Somos irmãos” ele disse. “Ta” ela disse. “Estamos presos aqui.” ele disse.
“... tá.”
E continuava dizendo, “o céu é a parte que eu mais gosto da natureza. Mas eu queria mesmo o nada. O nada e eu. Ser único. Ela ficava olhando sem conseguir dizer muita coisa. Trancaram-se no banheiro. Aí ela disse,“eu tô perdida”, de verdade mesmo, não na ficção, brincadeira ou o que fosse aquilo.
Ele: “é isso mesmo... e nós vamos sair daqui, tem que bater o sapatinho três vezes e ir, você quer experimentar? Eu vou então. Você fica aqui. Eu vou tentar. Depois eu volto pra te buscar”.
Ele calçou aqueles sapatos prateados e começou a esboçar passos de sapateado. Dançava terrivelmente. E ia. Ela o seguia com os olhos. Era bonito de ver.
E ela se sentindo sozinha. Ele não vai voltar. Não vai voltar. O coração muito apertado.
Ele sapateava pra longe dela e ela tinha vontade de chorar. Abriu a torneira deixou escorrer água. E ficou só o silencio, a água escorrendo, e o barulho do sapato ecoando naquele corredor enorme. Até acabar a brincadeira... e qual vai ser da próxima vez?
Vai que eu te vejo encantada daqui. Desse jeitinho mesmo olho pra vocÊ.
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3 comentários:
NO STOY CURADA!!!!
se pudesse lhe daria todas as belezas do mundo numa latinha de coca-cola.
se pudesse lhe escreveria coisas geniais.
se pudesse fecharia a Paulista para passar.
se pudesse esconderia meus demonios para nao te amedrontar.
se pudesse compraria um planeta para você morar.
só posso dizer que te amo como a um irmão.
leve, intenso e eternamente.
TE AMO e isso é o que dói hoje, neste vendaval de busca.
te amo tambem.
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