comunista desejosa de glamour hollywoodiano. anarquista com apego material a coisas emocionais. plagiadora que exige direitos autorais



quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Cara amiga, estou escrevendo uma carta pra você. Eu sou uma grande bobagem. Grande, imensa. Que se sente tão pequena diante da sua dor... Mas eu não posso ficar. Eu não posso sofrer o que eu não vivi. O tapa que eu não levei. Então, eu digo. Não vou sofrer. Não a sua dor. Não quero ela. Obrigada. Devo ficar por aqui ainda um tempo. Vou sofrer as minhas. O MEU MOFO. Aquela historia... Fico repetindo que tenho a minha medida. Mas acabo sofrendo a medida dos outros. Então é isso. Não vou mais. Não posso mais. A minha história é a minha história, não é mesmo?

Ai, se um dia eu aprendesse a ser cruel. Implacável. Isso tudo de intenso e de forte e de clichÊ.


Mesmo que eu já seja um clichê. Outro clichê.

Só não quero sofrer com o que eu penso que você pensa que eu deveria pensar ou ser. E a culpa não é sua obviamente. Mas é isso. Vou-me embora desse lugar. Esse quartinho dos fundos de madre Teresa, que ninguém se lembra, na hora de cantar.

Um comentário:

Dayane Lacerda disse...

sofrendo sofremos sofreremos sempre uma dor que não é nossa que não é dos outros e não é de ninguém, de quem é a culpa então?!Na minha opinião é do Sarney!!!!!
lindo texto
bj marina
day
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