comunista desejosa de glamour hollywoodiano. anarquista com apego material a coisas emocionais. plagiadora que exige direitos autorais



quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Protótipo de manifesto. Nome de grupo de teatro belorizontino causa polêmica.

Manifesto 171 ou Crônica Plagicombinada em busca da verdade (?).

Deus morto por Nietzche, solto por Caetano em 1967, o autor morto por Roland Barthes, o compositor por Tom Zé. John Lennon morto por Mark Chapman, que foi criado pela CIA... ?
Que seja. Me disseram. Disse me disse, e agora existe. Borba Gato nunca esteve em Sabará, ou não... Caetano e Gil inventaram o relativismo tupiniquim.
A canção de Foucault: eu falo, eu minto. A teoria de Tom Zé: eu não sei de nada, eu não sei de nada, eu não sei de nada.
Cantemos, oremos, fumemos o fruto proibido da Nicotina adulterada da conspiração mundial aliciada. Fumemos em notas de um dólar, que equivale a nada.
Já me disseram na aula de literatura: só me interessa o que não é meu, lei do antropófago e eticétera.
Agente já apreneu a comer e o poeta carioca diz antes o choque: pra você que não despareceu em 1968 só por que não era nascido.
Nascemos vomitando, lá pelos 1980... Regurgitofagia parece ser uma idéia sem acento que eu gosto de copiar.
A palavra 171, não cabe mais só no código penal:
E não optamos pela tradição. Nem pela revolução. Nem como fenômeno astrológico nem marxista. Nem como fenômeno histórico nacional.
De toda forma, o movimento pós hippie, pós blank generation, futuro do no future, mas que não é nem EMO e nem cosplay (porque afinal de contas temos quase trinta anos). Somos resto de tudo isso, Pollyana pomba de Woodstock histero histriônica que chora excessivamente. Hey ho let´s go. What else should I be? All apologies..., como diria o simplório experiente que usava camisa de flanela e uma bala na cabeça lá pelos 1994.

Somos atores de Teatro, qué os puedo decir... what can I say? Em Belo Horizonte, onde a vanguarda ainda pertence a Lô Borges e companhia (nada contra). Não somos de direita, pode-se conluir.

Art. 171 Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.

Não. Quem somos nós para querer o prejuízo alheio. Sou apenas um homem de teatro. Louis Jouvet vive em nós e toma chá com Brecht, Raul Seixas e Nossa Senhora.

Se ser marginal era ser herói... Em tempos em que as folhas em branco são folhas escritas recicladas, misturadas e coalhadas. Jorge Mautner dizia:
Ironia
É o cinismo dos sábios
Não tem conteúdo preciso
É preciso realçar a sensualidade geral.


Evoé, Sarava, All you need is love, bem unidos façamos nesta luta (final?) por um mundo sem amos. A internacional.

Um comentário:

Fuckdelis disse...

vc escrita é como a vida para mim, atraente, inexplicável e surpreendente.